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Vogue testou o tratamento com toxina botulínica para modelar sobrancelhas

Convencida de que a expressão congelada, artificial, era coisa do passado, e com o objetivo de levantar o olhar para ganhar uma aparência rejuvenescida, além de corrigir uma leve assimetria nas pálpebras e sobrancelhas que piorou com a idade, resolvi que havia chegado a hora de experimentar a toxina botulínica. A decisão coincidiu com a chegada ao Brasil do Grid 21, tratamento para região da testa e dos olhos criado pela Merz, empresa alemã que produz o Xeomin, toxina botulínica A purificada.

“O objetivo da técnica é modelar as sobrancelhas, suavizar as assimetrias e atenuar as linhas horizontais da testa”, explicou Carla Pecora, dermatologista da Clínica Dermatologie, em São Paulo, que participou do desenvolvimento do protocolo. “Hoje o que é valorizado é o natural, não o perfeito”, acrescentou a médica. Exatamente o que eu buscava!

No consultório, em uma conversa aparentemente informal, a dermatologista observou minha mimica facial – ou seja, as expressões que eu faço ao falar. Essa análise é o primeiro passo para determinar quais músculos a serem tratados. Depois, ela marca a região da testa e dos olhos com 21 pontinhos, traçando uma espécie de guia. Analisando tanto a força como a falta de tonicidade desses músculos, ela define as doses a serem aplicadas, num jogo de equilíbrio.

Carla me perguntou se eu escrevia com a mão esquerda e eu confirmei. “Então, você é canhota até na testa, sua força muscular está concentrada no lado esquerdo”, explicou. Entendi de onde vinha a minha assimetria!

Apesar de dosagens maiores garantirem um resultado mais impactante e por mais tempo, pedi a menor dose possível. A dermatologista me explicou que o Xeomin também responde bem em menor quantidade: “O fato de conter apenas a toxina propriamente dita, sem proteínas agregadas, torna o procedimento mais eficiente e seguro, já que essas substâncias misturadas podem estimular a produção de anticorpos pelo organismo, criando uma eventual resistência ao tratamento”.

As picadinhas – outra preocupação — não doeram muito, a não ser em uma ou outra em área mais sensível. E foi mais rápido do que eu imaginava, nem 10 minutos. Após duas semanas – o prazo dado para o resultado final –, minha testa está lisinha, mas não congelada, consigo fazer uma leve movimentação, e as sobrancelhas estão bem mais simétricas. Os olhos levantaram um pouquinho – a dermatologista já havia me explicado que esse seria o maior desafio, já que, no meu rosto, os pontos que abrem os olhar estão numa linha abaixo da mais comum em outras pessoas. Ou seja, obtive o prometido: resultado natural, de acordo com os meus pontos fortes e fracos. Literalmente!

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