Gastronomia

Como escolher o vinho certo para acompanhar uma refeição?

Seja num jantar a dois, um almoço de domingo ou uma confraternização com amigos, o vinho é a companhia perfeita para regar uma boa refeição e acompanhar um papo agradável. Escolher o rótulo certo, portanto, irá melhorar significativamente a experiência gastronômica.

A tarefa é mais simples do que parece, mas é bom ter em mente algumas regras para não correr o risco de errar nesta hora. Características como intensidade do sabor, taninos, corpo e doçura interagem com os alimentos e afetam a maneira como percebemos o vinho e a comida.

Como uma refeição completa tem comidas de diferentes tipos é difícil escolher um vinho que acompanhe todos os pratos do começo ao fim. O ideal é ter um rótulo para cada alimento: um branco ou rosé para o antepasto, um tinto leve para uma massa, um tinto encorpado para uma carne vermelha e vinhos fortificados ou doces para acompanhar a sobremesa.

Mas como nem sempre isso é possível, a melhor solução é escolher um espumante. Frescor, aromas delicados e bolhas são qualidades que tornam esse estilo de vinho extremamente versátil para regar uma refeição do começo ao fim. Um rótulo que desempenha bem esse papel é o Espumante 3B Rosé, da renomada enóloga portuguesa Filipa Pato.

Se você quer uma experiência gastronômica mais completa e se divertir a encontrar o par perfeito para seus pratos, veja a seguir algumas dicas para escolher o vinho certo para cada tipo de alimento.

Intensidade de sabores: este é o primeiro fator a ser considerado. Pratos de sabores delicados, como peixes ou saladas, geralmente combinam bem com vinhos mais leves, ou seja, espumantes, brancos e rosés. Um exemplo é o Porteño Chardonnay. Carnes vermelhas, pratos ricos e queijos intensos costumam harmonizar melhor com vinhos tintos encorpados, como o Norton Reserva Malbec.

Alimentos ácidos pedem vinhos com bastante acidez, para que a bebida não fique sem graça. No vinho, a acidez se reconhece porque é aquela sensação que faz a boca salivar. Um exemplo de boa combinação é ceviche com o vinho branco alemão 01OH Riesling ou sushi com Putos Alentejo Rosé.

Alimentos gordurosos como carnes vermelhas combinam com vinhos com bastante corpo para que a comida não passe por cima da bebida e com taninos, que ajudam a limpar o paladar. O uruguaio Reserva Familiar Tannat é uma boa pedida, assim como o argentino Alambrado Etiqueta Negra Malbec.

Muitos queijos também têm alto teor de gordura: neste caso, você pode optar por espumantes e brancos se o queijo for fresco e delicado, como o espumante Norton Extra Brut, ou tintos de médio corpo ou encorpados se o queijo for forte e pungente, como o português Marquês de Borba Colheita. Rótulos com doçura elevada, como o vinho do Porto Messias Tawny, também combinam com queijos de sabores intensos como gorgonzola e roquefort.

Alimentos picantes exigem vinhos com baixo teor alcóolico, pois o álcool potencializa a picância, e com bastante doçura que, ao contrário, ameniza a ardência, como o 01OH Riesling Meio Doce.

Alimentos amargos intensificam o amargor dos taninos. A saída é escolher rótulos pouco ou nada tânicos, como o libanês Château St. Thomas Pinot Noir, ou com alguma doçura ou salinidade, como o português Quinta do Penedo branco.

Alimentos doces deixam vinhos secos com gosto amargo e, por isso, o ideal é harmonizar com vinhos doces. Por isso, sobremesas vão bem com o italiano Michele Chiarlo Moscato d’Asti DOCG Palás ou com o francês Espumante Veuve du Vernay Demi Sec.

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